Arthur Lira (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
247 – Em meio a crescente pressão da sociedade e ao desgaste interno, aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estão se mobilizando para retirar da pauta o projeto que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio e colocar a regulamentação da reforma tributária como o centro das atenções.
Fontes próximas a Lira revelaram que ele foi previamente alertado sobre a controvérsia que a proposta traria, mas optou por honrar o compromisso com a bancada evangélica ao colocar o requerimento de urgência do projeto em votação. A decisão, segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, deve ser revisada na reunião de líderes marcada para esta terça-feira (18), onde o presidente da Câmara pretende pedir um esforço concentrado para aprovar o principal projeto de regulamentação da reforma tributária antes do recesso parlamentar.
A janela de tempo para essas deliberações é estreita, visto que, na próxima semana, as atividades da Câmara serão reduzidas devido às Festas Juninas no Nordeste. Os deputados terão até 20 de julho para votar a proposta. O segundo projeto relacionado à reforma tributária, que estabelece o comitê gestor para a distribuição dos recursos do novo sistema, ainda não foi enviado pelo governo Lula, apesar de promessas anteriores.
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