Boas práticas de manipulação de alimentos, com recomendações de prevenção a Covid-19 em serviços de alimentação escolar, estão no foco da capacitação para merendeiras de escolas da rede municipal de Lauro de Freitas. O treinamento das 136 profissionais, realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), foi iniciado na terça-feira (15) e será finalizado nesta sexta-feira (18).
Dividida por polos educacionais, a capacitação já foi realizada com merendeiras de escolas das rotas do Centro, Areia Branca, Portão, Vida Nova e Caji, e é feita junto com a empresa que fornece alimentação escolar para a rede municipal, a Lemos Passos. Nesta quinta-feira (17), duas turmas de profissionais do polo de Itinga receberam as orientações para o ano letivo, na Escola Municipal Fênix, durante todo o dia.
A formação das merendeiras contribui diretamente no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, como destacou Caroline Oliveira, nutricionista e diretora da Alimentação Escolar da Semed. “Vocês como merendeiras também têm um papel fundamental de educadoras ao incentivar alunos a se alimentarem de maneira saudável, como no consumo de frutas e legumes que são servidos na alimentação”, disse.
No treinamento, as profissionais renovam conhecimentos sobre higiene pessoal e do ambiente da cozinha, organização da geladeira e descongelamento de alimentos, identificação de alimentos por etiquetas e formas corretas de estocagem, além de uniformização, manipulação e outros. As orientações seguem critérios do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
As unidades de ensino da rede municipal de Lauro de Freitas produzem as refeições escolares nas próprias cozinhas. A montagem do cardápio é elaborada por uma responsável técnica da Semed e nutricionista da empresa que fornece o serviço de alimentação escolar, com base na legislação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Merendeira na Escola Municipal Jacira Mendes há três anos, Sônia de Jesus não vê a hora de voltar à rotina do trabalho. “Aqui aprendemos coisas novas no tratamento dos alimentos e da nossa conduta na escola. Eu me sinto feliz com esse trabalho, os alunos adoram a merenda que a gente faz e sempre querem repetir mais vezes. Eles me chamam de tia, de avó, adoro eles. A pandemia nos afastou do convívio, mas agora vamos voltar”, relatou entusiasmada.
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